Pheona Matovu, co-fundadora e Diretora Estratégica da Radiant and Brighter, uma empresa de interesse comunitário fundada em Glasgow, usa sua história pessoal para desenvolver projetos dando suporte para a percurso de integração de imigrantes, comunidades negras e minorias etnicas, especialmente as mulheres.
por Juliana da Penha

Originalmente de Kisoro, “um lugar muito bonito perto de onde moram os gorilas das montanhas”, ela explicou, Pheona foi criada em Kampala, Uganda. Ela tinha apenas 23 anos quando chegou no Reino Unido, cheia de sonhos “Eu queria fazer tudo aqui, ter um futuro, uma boa educação”. Naquela época, ela não podia imaginar as lutas que enfrentaria depois que foi negado a ela e à sua família o direito de residir no Reino Unido. “As coisas ficaram muito difíceis”, ela se lembra.
Entretanto, Pheona e seu marido, Michael Matovu, superaram as barreiras e criaram a Radiant and Brighter, uma organização de apoio às pessoas que enfrentam as mesmas dificuldades pelas quais passaram.
Hoje Pheona é uma mulher inspiradora, esperta em diversidade e Embaixadora do Women’s Enterprise Scotland. O trabalho de Radiant and Brighter está empoderando imigrantes, a comunidade negra e outras minorias étnicas a reconstruir sua confiança e melhorar suas competências. Mais do que isso, eles estão ajudando empresas e organizações a serem capazes de compreender o valor que as diversas comunidades trazem para a Escócia.
Encontrei-me com Pheona no escritório da Radiant and Brighter em Glasgow para ouvir a sua história, conhecer mais sobre como esta organização está se saindo e especialmente sobre o “Programa de Liderança e Empresa Feminina”, um projeto que está mudando as perspectivas das mulheres migrantes, negras e de minorias étnicas na Escócia.
“Sinto que a integração sugere, da forma como é usada hoje, é que a pessoa que está chegando que deve fazer todo o trabalho para ser integrada. Mas se você não me recebe, não importa o que eu faça, eu nunca serei capaz de me integrar.
A história de Pheona e Michael Matovu no Reino Unido e o nascimento de Radiant and Brighter em poucas palavras

Pheona e Michael Matovu chegaram a Londres vindos do Uganda, onde viveram e trabalharam durante 10 anos. Tudo estava a correr normalmente até lhes ser negado o direito de viverem no Reino Unido, em 2007. Eles apelaram e foram recusados uma série de vezes e não puderam trabalhar ou requerer benefícios. Mudaram-se para Glasgow e viveram 5 anos dependendo de caridade, da ajuda da família e dos amigos. Como não eram requerentes de asilo, refugiados ou Britânicos, não lhes foi permitido obter o apoio de fundos públicos. Eles viviam no limbo. Fizeram um novo pedido e, em 2012, obtiveram uma licença para permanecer. No entanto, não imaginavam que o desafio seria maior quando não conseguiram encontrar trabalho, mesmo com muita experiência e após o voluntariado, devido a muitas razões, como estes 5 anos de desemprego e racismo. Assim, criaram Radiant e Brighter, para dar o apoio que não encontraram a outras pessoas. Radiant and Brighter é uma empresa de interesse comunitário, desde 2012 promovendo a diversidade através da educação, inspiração e mudança de percepções em Glasgow, Escócia.
Entrevista com Pheona Matovu

Quais eram seus sonhos e expectativas antes de chegar ao Reino Unido? O que você queria fazer aqui?
Pheona: Eu queria fazer tudo aqui; ter um futuro, uma boa educação. A educação em casa é como a educação do modelo bancário: eles te dão informações, você repete e passa. Não posso apenas repetir informação, tenho que entender para poder repeti-la. Pensei que ia ficar rica dentro de 5 anos porque ia trabalhar muito, muito duro (risos). Lá em casa 1 libra vale 4.000 xelins. Então, eu pensei, mesmo que sejam apenas 100 libras por semana, eu vou ficar rica. Nunca me ocorreu que o padrão de vida aqui é muito diferente. Apenas pensei: “Vou trabalhar tanto, todo o dia, vou poupar e dentro de um ano terei 10.000 libras. Voltarei para casa, e será perfeito”. Vou construir uma casa grande. E não vou precisar de voltar ao Reino Unido, vou ter educação e dinheiro”.
“Viemos de uma perspectiva diferente; não é que queremos apenas ajudar as pessoas, nós queremos garantir que o valor das comunidades migrantes seja apreciado na Escócia. ”
Em uma de suas entrevistas, você disse que “a integração não se detém na aprendizagem de uma língua. Você precisa se tornar parte da comunidade” O que você quer dizer com “fazer parte da comunidade”?
Pheona: Não sei como é na sua cultura, mas na minha cultura, se alguém aparecer na minha aldeia, em Kisoro (Uganda), daremos as boas-vindas a essa pessoa. Faremos tanto, cozinharemos para você, daremos nosso último frango, prepararemos uma refeição para você e tudo o que você tem que fazer é estar lá, estar presente e ser desfrutar. Faremos tanto para que você seja bem-vindo. Sinto que a integração sugere, da maneira como é usada agora, é que a pessoa que está chegando que deve fazer todo o trabalho para ser integrada. Mas se vocês não me receberem, não importa o que eu faça, eu nunca serei capaz de me integrar. Portanto, a integração é garantir que as pessoas possam contribuir, serem valorizadas, apreciadas, social e economicamente. Se eu já tenho filhos, sou capaz de apoiar outras crianças da comunidade local. Se eu já vim aqui como banqueiro, posso não ser capaz de trabalhar como banqueiro, mas existem habilidades que eu posso usar. Integrar é fazer parte dessa comunidade, contribuindo, sendo valorizada, valorizando os outros, sendo aceita e aceitando os outros. Mas também, além disso, a dignidade como ser humano, que se perde através do processo de trabalho duro para se integrar, precisa realmente ser resgatada. Nós não queremos perder pessoas. As pessoas perderam as suas vidas. As pessoas tiraram as suas vidas. As pessoas desenvolveram problemas de saúde mental só porque não foram apoiadas o suficiente para se integrarem. Há tantas pessoas que falam bem inglês que vêm de países de língua inglesa, mas que não foram capazes de se integrar. Isso não é algo que beneficie ninguém. Portanto, vamos fazer algo para que as habilidades sejam apreciadas, as qualificações sejam aplicadas. Fomos colonizados pelos britânicos e o nosso sistema educativo vem daqui. Então, para mim, vir aqui e a minha qualificação não ser reconhecida foi inacreditável.
Existem muitas organizações na Escócia criadas para apoiar as comunidades migrantes, mas Radiant and Brighter foi criada por pessoas que passaram por todos os problemas e sabem exatamente o que os migrantes enfrentam. Você poderia falar sobre isso? O que a Radiant and Brighter está trazendo de diferente?
Pheona: O trabalho que fazemos é posicionado entre as comunidades e os principais apoios. Tudo o que fazemos deve ser educativo, inspirador e mudar as percepções. As percepções das pessoas que são novas na Escócia ou no Reino Unido, mas também as percepções das pessoas que são indígenas na Escócia ou no Reino Unido. Radiant and Brighter é única no sentido em que, embora existam tantas organizações fazendo coisas diferentes, o nosso trabalho é assegurar que esse apoio seja significativo, relevante e acessível. Nós viemos de uma perspectiva diferente; não é que queremos apenas ajudar as pessoas, nós queremos assegurar que o valor das comunidades migrantes seja apreciado na Escócia. É perceber que o potencial das pessoas que aqui vêm é apreciado na medida em que elas são capazes de contribuir social e economicamente para a Escócia. Mas também, porque é benéfico não só para os migrantes, mas para todos nós.
“Portanto, integração é garantir que as pessoas possam contribuir, serem valorizadas, apreciadas social e economicamente.”

Comunidades migrantes e refugiados perdem sua autoconfiança navegando no processo de imigração e asilo, um sistema sugere que você é um “fardo”, “não desejado”, “inútil” e as pessoas começam a interiorizar isso. Eu estava assistindo um de seus vídeos sobre o seu Programa de Liderança e Empresa Feminina e você e um grupo de mulheres estavam conversando sobre como esse projeto as ajudou a reconstruir a autoconfiança e a seguir em frente. O que este projeto está fazendo com estas mulheres?
Pheona: Este programa está em execução há 2 anos e você tem que vivencia-lo para compreender. Todas nós lutamos para explicar o que acontece nesse projeto. O que está acontecendo lá? Acho que as pessoas apenas vêm, são valorizadas e têm permissão para contribuir. Na forma que é descrito por algumas das mulheres é que, quando você está lá dentro, há muito aprendizado, as pessoas estão compartilhando suas experiências e suas histórias. As pessoas estão falando sobre uma perspectiva mais ampla e as situações que ocorreram. Estamos falando da aprendizagem que surge com isso. É como um buffet: você compartilha a sua experiência e, no final, vai embora com algo para você. Depois disto, as pessoas chegam e dizem: “Voltei para a Universidade”, “Comecei o meu próprio negócio”. Sinceramente! Este é um incrível espaço de aprendizagem partilhado. Ninguém lá é professora, somos todas especialistas das nossas próprias vidas. Portanto, eu partilho a minha experiência, vocês partilham as suas experiência e, no final, tenho a certeza de que vou embora com algo para mim. Eu acho que, quando você cria um espaço, onde as pessoas se sentem seguras e humanas, elas são capazes de falar de um lugar mais profundo e aprender umas com as outras. O desafio que temos é que muitas das questões pelas quais as mulheres passaram, desumanizaram-nas. Muitas de suas experiências sugerem que elas não são dignas. Internalizamos o que foi dito sobre nós, os rótulos que foram colocados em nós e até nós começamos a nos ver dessa maneira. Quando alguém põe humanidade nisso, aceita você, de alguma forma a sua dignidade volta. Tivemos uma das mulheres que nos disse que sofria de uma doença; não me lembro de que tipo. Ela disse que quando começou a vir para o projeto, de repente, sentiu-se melhor. Não estou dizendo que curamos as pessoas, mas estou sugerindo que, em um ambiente em que você é seguro, você é ouvido, você é apreciado, você é valorizado, você tem um senso de comunidade, um senso de cuidado, onde ninguém está te julgando ou fazendo você se sentir menos porque você é um migrante, isso é o que muda a vida das pessoas.

“Eu acho que quando você cria um espaço, onde as pessoas se sentem seguras e humanas, elas são capazes de falar de um lugar mais profundo e aprender umas com as outras. “
Quais foram as motivações para lançar o “Programa de Liderança e Empresa Feminina”?
Pheona: Este programa está em execução desde 2018. Radiant and Brighter foi incorporada como uma empresa de interesse comunitário em 2014. Ao longo dos anos, começamos a desenvolver programas e tínhamos mais homens do que mulheres. Em uma sala tínhamos 10 homens em apenas uma mulher. Honestamente, eu pensei que não tínhamos muitas mulheres negras ou de minorias étnicas na Escócia. Acho que tínhamos algumas. Eu sabia que algumas delas também estavam presas em casa por causa dos cuidados com as crianças. Eu sabia que algumas das mães, como eu já fui, estavam isoladas. O ponto de viragem para mim foi quando começamos a ir a grandes eventos e reuniões, no parlamento, no governo, fóruns econômicos e encontramos cerca de 400 pessoas. Também comecei a falar em lugares diferentes e, dessas 400 pessoas, só encontrei uma mulher negra lá. Uma em meio a 400 pessoas! Ou eu estava falando em um evento, eu olhava em volta e eu era a única. Comecei a sentir uma convicção dentro de mim que, certamente, eu não queria continuar sozinha aqui. Um, era solitário, e dois, eu só sentia que precisava vir junto com outras mulheres. Eu queria ter outras mulheres que vissem o que eu estava vendo. E eu estava aprendendo muito sobre as estruturas, sistemas e processos e como eles te mantêm no fundo, lutando. Eu realmente queria fazer com que outras pessoas soubessem disso, mas especialmente eu queria que as mulheres soubessem disso. Eu tenho uma menina e quero ver mais modelos positivos para ela. Eu não consegui ver nenhum modelo a seguir. Eu estava indo sozinha. Então, pensei que gostaria de ver um pouco mais de trabalho com mulheres e candidatei-me a um fundo para trabalhar com mulheres. Pensei que se conseguisse encontrar 15 já seria ótimo, seria fantástico. Também já estive em outros grupos e não tinha visto tantas mulheres. Pensei que se eu pudesse ter 15 mulheres sentadas em volta da mesa seria fenomenal. Depois das 4 primeiras reuniões, tínhamos 20 mulheres; quando chegamos ao terceiro mês tínhamos 40 mulheres, quando chegamos ao oitavo mês, tínhamos 60 mulheres; quando esse programa em particular terminou, tínhamos 120 mulheres! E eu fiquei tipo: onde é que todas essas mulheres estavam? Paramos de divulgar.

Você mencionou a importância de termos propriedade e de compartilhar nossas histórias? Por que isso é importante?
PM: Assisti ao discurso de Chimamanda Ngozi Adichie “O perigo da única história” e percebi como é importante partilhar a nossa própria história. Se eu não te contar a minha história, que história você sobre mim? Se eu te perguntar, provavelmente você sabe uma versão diferente porque ou você tem o que leu sobre mim ou alguma informação que alguém te deu. Mas isso não significa necessariamente a minha história. Particularmente, quando você tem sido oprimido, pressionado, discriminado e tem sido rotulado, você tem que contar a sua história porque então, você é dono da sua história. Você é dono da versão da sua história. Se você contar autenticamente, se é uma história verdadeira, não é a história que outra pessoa quer contar sobre você, é a história verdadeira que você contará de você mesmo. Eu acho que é muito, muito importante. Em África, dizemos que “até o leão contar a sua própria história, o caçador será sempre glorificado”.
“E eu estava aprendendo muito sobre as estruturas, sistemas e processos e como eles te mantêm no fundo, lutando. Eu queria mesmo que outras pessoas soubessem disso, mas especialmente as mulheres”.
Como está se sentindo hoje, depois de todos esses anos, de enfrentar tantos desafios e construir algo tão significativo para os outros, tornando-se uma mulher inspiradora que está inspirando os outros?
Pheona: É engraçado, eu já fiz tantas entrevistas e nunca me fizeram essa pergunta. Não sei… acho que porque ainda é uma percurso, às vezes ainda enfrentamos os mesmos desafios que enfrentávamos antes, mas de forma diferente. Acho que ver você aqui agora, especificamente, é muito interessante. Quando te conhecemos, lembro-me que ainda éramos uma organização voluntária, estávamos apenas começando. E agora estamos falando no momento em que temos 5 funcionários pagos em tempo integral, temos 2 funcionários em tempo parcial, é incrível. Também acho que, quando você nos contatou online, antes de te conhecermos, tínhamos uma pequena sala em um lugar onde às vezes as pessoas tinham que ficar no chão para estudar, porque era tão pequena! Agora temos salas diferentes, para coisas diferentes. É algo que ainda estamos aprendendo. Ainda não aprendemos o suficiente para parar e celebrar, mas sinto-me com esperança. Para mim, para os meus filhos, para as pessoas com quem trabalhamos. Viemos de uma situação em que não nos foi permitido trabalhar, não nos foi permitido reivindicar benefícios, não nos foi permitido nada. Dependemos da caridade e dos bancos de alimentos. E agora, estando numa posição em que somos capazes de fazer algo que apoia outras pessoas como nós, isso me enche de esperança. Isso me faz acreditar que sim, existem oportunidades. E de alguma forma o que aconteceu foi porque alguém se mostrou disposto a ver o valor em nós e a abrir as portas para que percebêssemos que podemos fazer algo para os outros. Lembro-me de alguém nos dizer, quando estávamos apenas começando, não éramos ainda Radiant and Brighter: “Nunca subestime a sua experiência.” Eu meio que entendi o que essa pessoa queria dizer, porque estava nos encorajando, mas eu não entendi completamente. Depois disso, passei a apreciar as pessoas e quem elas são, passei a apreciar a diferença de uma forma que eu nunca poderia ter feito. Eu me tornei uma campeã em não desprezar uma pessoa só porque você não a conhece e não a entende. Venho de uma família onde tínhamos uma perspectiva diferente sobre pessoas que não têm o suficiente, e agora, sou a primeira pessoa a desafiar se alguém diz alguma coisa sobre alguém, só porque essa pessoa é diferente. É encorajador e me enche de gratidão.

O que você trouxe de Uganda que ainda está com você hoje?
Pheona: Na verdade, existem muitas coisas. Uma delas acho que é o desejo de cuidar de outras pessoas que podem não ser privilegiadas como eu. Eu gosto de contar histórias. Lembro-me de quando era pequena, a minha mãe costumava ir para a aldeia. Na aldeia é onde estão as plantações e os jardins, é mais barato comprar comida lá. Então, a minha mãe voltava com batatas, ervilhas e depois passávamos a semana toda a entregar um saco de batatas a esta pessoa e a outra pessoa. Ela dava para os vizinhos e tias que não iam à aldeia há um ano ou algo assim. E eu pensei que era assim que funcionava, então quando ela estava fora, eu estava dando açúcar ou algo para os vizinhos. Também me lembro deste incidente em particular, onde havia uma mulher que nos vendia tomates, eu fui ao mercado e a banca dela não estava lá. Eu sabia onde ela morava, então fui comprar na casa dela. Eu devia ter uns 10 anos de idade. A minha mãe conta esta história, é engraçada. Na verdade não tem piada, mas o que eu fiz foi uma loucura. Quando fui a casa dela, encontrei o seu bebê sentado fora, chorando e a parte não engraçada é que ela estava a ser espancada pelo marido na casa deles. Eu vi o bebê chorando, pensei: “o bebê está chorando e os adultos estão brigando”, então peguei no bebê e fui para casa. Nunca me ocorreu que fosse algo de errado. Eu só peguei no bebê, fui para casa e disse à minha mãe: “Eles estavam brigando e eu trouxe o bebê” . Não acredito que a minha mãe deixou eu fazer o que eu fiz. Eu dei comida ao bebê, dei leite, imagina se o bebê tivesse uma alergia ou algo assim? Eu só fiquei cuidando do bebê. Eu adoro bebês. E depois disso, a mulher foi à procura do seu bebê e os vizinhos disseram: “Sabe aquela menina que costuma vir comprar? Talvez ela tenha levado o bebê.” A mulher chegou em casa e perguntou se tínhamos o bebê. E o bebê estava lá feliz e muito bem. E ela disse: “Obrigada”. Mas a parte desafiadora é que ela não queria voltar para o marido, então ela ficou lá durante a noite. E a minha mãe sabia que o marido viria à procura dela. Então, escondemos ela na cozinha e quando ele apareceu, dissemos: “Não sabemos onde ela está”. E a minha mãe ficou tipo: “Pheona… um dia você ainda vai me trazer problemas!” Mas agora eu penso nisso. Essa era eu, com apenas 10 anos de idade. E hoje eu ainda tenho esperança e penso que precisamos mudar o mundo, pouco a pouco.
“Somos uma sociedade muito diversificada. Existem muitas pessoas viajando pelo mundo. Por isso, precisamos de uma sociedade integrada onde as pessoas possam vir aqui e serem capazes de contribuir e fazer parte da sociedade escocesa ou da sociedade britânica, plenamente”.
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